Em seus 37
anos de carreira, Amado Batista já fez os fãs se emocionarem com suas
canções que falam de amor e paixão. Músicas como No Hospital, Menininha
meu Amor, Cigana, entre tantas outras, já embalaram muita gente em seus
momentos de namoro ou até mesmo de solidão. Mas não foi fácil chegar a
marca de 27 milhões de discos.
Em conversa com O Fuxico,
Amado Batista contou sobre seu começo, as coisas que conquistou e até
confessou gostar de novelas e sugeriu um fim para a malvada Carminha, de
Avenida Brasil. Confira!
OFuxico – Você acaba de chegar à marca dos 27 milhões de discos vendidos?
Amado Batista - Isso é por conta de todo carinho do publico, das pessoas que me ajudaram, que me divulgam, como vocês do site!
OF - Foi fácil começar essa cerreira de sucesso?
AB -
Foi difícil até provar do que eu era capaz e queria fazer. Meu primeiro
disco, por exemplo, não aconteceu nada (risos). Era um compacto duplo
com quatrpo músicas, sendo três minhas e uma regravação de um clássico
sertanejo. Nada rolou. Foi a partir do segundo disco, onde fiz a
parceiria com Reginaldo Sodré, com quem mantenho até hoje, que gravei
Tarde Solitária e Ironia do Destino. O disco estourou!
OF - Como se chama o novo disco?
AB
– Chama-se Amor meu Louco Amor. Este disco já tenho divulgado há dois
anos, cada vez com uma canção. Primeiro foi o sucesso Desligue a Luz e o
Telefone. Depois trabalhei Hei, Amor meu Louco Amor e agora a música de
trabalho é Diz pra sua Amiga.
OF – Do que se trata?
AB - De amor, da saudade de quem foi abandonado por seu amor. E aí ele pede ajuda para voltar, para ter sentido na vida.
OF – E como está a receptividade deste trabalho?
AB - Já vendemos 200 mil cópias!
OF – Amado Batista está casado?
AB
– (risos) Não, Amado Batista está solteiro! E há muito tempo estou
assim, há cerca de 20 anos estou solteiro, mas namoro bastante (risos).
Acho que casamento… não aconteceu ainda.
OF – Qual foi a música de sua autoris que você pode dizer que teve uma interpretação memorável?
AB
– Uma das minhas músicas que é mais gravada é Meu Ex Amor. Para dizer a
mais bem regravada é difícil, pois muita gente já gravou canções
minhas. Leonardo, por exemplo, regravou Alucinação, no ano passado, e
fez o maior sucesso. Não sei escolher “o melhor’.
OF – Qual o momento mais marcante da sua história?
AB -
Com certeza foi a emoção de gravar meu primeiro disco, depois a emoção
de conseguir fazer sucesso. Quando gravei a música No Hospital, ganhei
28 discos de ouro e 28 de platina e tive a honra de ter o disco de
diamante, criado pelo Chacrinha, que criou este disco para poder me
entregar, pois ele dizia que com tamanho sucesso, já havia ganhado ouro,
platina e tuido mais, tinha de haver algo acima disto e ele criou o
disco de diamante. Eu fui o primeiro a vender um milhão de cópias,depois
o Roberto Carlos.
OF – O que gosta de assistir na tevê?
AB - Jornalismo, shows e novelas.
OF - Já que gosta de novelas, você assiste Avenida Brasil?
AB – Sim, gosto muito.
OF - Então, que final você daria à Carminha?
AB
– Acho que ela devia voltar para o lixão, ter uma vida difícil igual
quando criança. Já com Tufão, o filho e a Nina, eles deviam ter tudo de
bom, uma vida linda para compensar tanto drama, trauma, tanta dor que
passaram por causa da Carminha.
OF – O que falta na televisão?
AB – Musical.
É o tipo de programa que não tem mais. A gente vê programas de
variedades que apresentam um ou outro artista cantando, mas tipo o
programa do Chacrinha, do Bolinha, Barros de Alencar, na Band tinha A
Grande Parada, só de música, assim, nesse estilo, não tem mais e acho
que faz falta na tevê.
OF – Da nova geração, quais cantores você admira?
AB
– Ah, tem muitos, todos bons. Posso citar alguns, tipo Gustavo Lima,
Eduardo Costa, Jorge e Mateus, paula Fernandes, Victor e Léo. Muitos
outros.
OF – Com quem gostaria de gravar uma musica e ainda não fez?
AB
– Não tenho essa coisa. Olha, esse ano participei do DVD do Leo
Magalhães, do Raça Negra, do Frank Aguiar, Serginho Pinheiro. MAis
recentemente gravei com Joelma,do Calypso, a música tema da novela
Balacobaco (Record) que se chama Quem Ama Não Esquece. Ficou muito
bonito!
OF – Quem você gostaria que gravasse um sucesso teu?
AB - Roberto Carlos. E ele bem podia gravar comigo, heim? (risos)
OF - Se você não fosse cantor, o que seria?
AB
– Juro que não sei, não tenho nem ideia. Talvez médico, para poder
ajudar as pessoas. O cantor até tem essa parte de ajudar. O cantor é um
pouco psicólogo das pessoas.
OF - Uma saudade?
AB – Da minha mãe, ai que saudade, dona Joana Batista. Vem daí meu nome!
OF - QUal foi a melhor abertuira de novela que você já viu e ouviu?
AB
– Gostei demais da abertura de A Favorita, com aquele tangho
estilizado. Avenida Brasil é bem interessante também, aquele gingado
todo.
OF – Qual foi a canção mais difícil de compor?
AB – Fiz uma
agora que se chama Amor. Ela me emociona muito, não gravei ainda, me
emociona muito e acabo não conseguindo. Acho que quando gravar ela vai
fazer muito sucesso.
OF – Por que ela te emociona tanto?
AB
– Porque fala de um bom relacionamento de namorado ou esposa, fala da
vida desses dois. A música nem sempre emociona, muitas falam bobagem.
Essa fala de um amor lindo, maravilhoso é difícil conseguir gravar pois
tem palavras que emocionam muito.
OF – Tem algum livro de cabeceira?
AB - Já li muito, mas hoje, não tenho nenhum que possa dizer que estou lendo.
OF - Tem medo de algo?
AB – De uma coisa que não adianta ter medo. Da morte./
OF – Conta alguma saia justa pela qual você já passou?
AB
– Uma vez, no meu camarim do show que estava fazendo em São Miguel
Paulista, uma fã caiu do teto. Ela teve a sorte de cair em cima do sofá.
Foi um susto muito grande, mas graças a Deus ela não se machucou.
Entrevista feita pelo site “Ofuxico”